Tania Alves atuou na versão paulista de "Ópera do Malandro", de Chico Buarque, em 1979. Ela viveu Terezinha, que no Rio foi vivida por Marieta Severo.
Sobre sua atuação escreveu o crítico Sábato Magaldi no Jornal da Tarde de 31/10/79: "(...) Tânia Alves - uma das poucas atrizes brasileiras que se recomendam naturalmente para o gênero - valoriza a malícia do papel e canta com bonito timbre..."
Já Jefferson del Rios escreveu na Folha de São Paulo em 02/11/79: "Tânia Alves empenha graça e sensualidade no seu papel".
Ópera do Malandro
O musical “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Hollanda, é uma adaptação das obras “Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht e Kurt Weill; e “Ópera do Mendigo”, de John Gay.
Chico transpôs a trama para o Brasil, mais especificamente, para a década de 1940, quando o país vivia o período do Estado Novo, o regime ditatorial implantado pelo presidente Getúlio Vargas.
Ao invés dos ambientes aristocráticos ingleses e dos cabarés alemães, a obra de Chico se passa na Lapa, famoso bairro boêmio do Rio, e que, nos anos 40, encontrava-se no início de seu processo de decadência. O que se vê em cena são malandros, prostitutas, contrabandistas, policiais corruptos e empresários inescrupulosos.
Na época da primeira montagem, em 1978, o diretor Luiz Antonio Martinez Correia declarou que o espetáculo “é uma caricatura, um retrato da burguesia brasileira”.
A peça faz uma crítica à sociedade daquela época e também aborda temas importantes e polêmicos, como contravenção, corrupção policial, prostituição, jogo, contrabando, exploração, preconceito, ganância e a influência norte-americana sobre a cultura brasileira.
Sobre sua atuação escreveu o crítico Sábato Magaldi no Jornal da Tarde de 31/10/79: "(...) Tânia Alves - uma das poucas atrizes brasileiras que se recomendam naturalmente para o gênero - valoriza a malícia do papel e canta com bonito timbre..."
Já Jefferson del Rios escreveu na Folha de São Paulo em 02/11/79: "Tânia Alves empenha graça e sensualidade no seu papel".
Ópera do Malandro
O musical “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque de Hollanda, é uma adaptação das obras “Ópera dos Três Vinténs”, de Bertolt Brecht e Kurt Weill; e “Ópera do Mendigo”, de John Gay.
Chico transpôs a trama para o Brasil, mais especificamente, para a década de 1940, quando o país vivia o período do Estado Novo, o regime ditatorial implantado pelo presidente Getúlio Vargas.
Ao invés dos ambientes aristocráticos ingleses e dos cabarés alemães, a obra de Chico se passa na Lapa, famoso bairro boêmio do Rio, e que, nos anos 40, encontrava-se no início de seu processo de decadência. O que se vê em cena são malandros, prostitutas, contrabandistas, policiais corruptos e empresários inescrupulosos.
Na época da primeira montagem, em 1978, o diretor Luiz Antonio Martinez Correia declarou que o espetáculo “é uma caricatura, um retrato da burguesia brasileira”.
A peça faz uma crítica à sociedade daquela época e também aborda temas importantes e polêmicos, como contravenção, corrupção policial, prostituição, jogo, contrabando, exploração, preconceito, ganância e a influência norte-americana sobre a cultura brasileira.
Baseado em:
"Ópera dos Mendigos" (John Gay)
"Ópera dos Três Vinténs" (Bertolt Brecht / Kurt Weill)
Autor:
Chico Buarque
Direção:
Luiz Antônio Martinez Corrêa
Trilha Sonora:
Chico Buarque
Assistente de Direção:
João Carlos Motta
Cenografia e Figurinos:
Maurício Sette
Assistência de Figurinos:
Rita Murtinho
Direção Musical a Arranjos:
John Neschling
Iluminação:
Jorginho de Carvalho
Direção Vocal Interpretativa:
Glorinha Beutenmuller
Direção Corporal:
Fernando Pinto
Elenco São Paulo (1979):
Walter Breda (Max)
Tânia Alves (Terezinha)
Abranhão Farc (Duran)
Marlene (Vitória)
Claudio Mamberti (Chaves)
Stella Miranda (Lúcia)
Luiz Guilherme (Barrabás)
Andréa de Maio (Geni)
Antônio Chaves (General Eletric)
Helio Asp (Johnny Walker)
Augusto Pompêo (Phillip Morris)
José Rubens Cha Cha (Big Ben)
Claudia Jimenez (Mimi Bibelô)
Dirce Tangará (Dóris Pelanca)
Ana de Fátimas (Fichinha)
Beatriz Berg (Isadora Scopainpiedi)
Margot Ribas (Shirley Paquete)
Maria da Paixão (Jussara Pé de Anjo)
Irlan Nery (O Juiz)
Luiz Fernando / Irlan Nery / Paulo Delmondes (Guardas)
Aldo Bueno (João Alegre)
Eu vi esta montagem. Me lembro ainda hoje. Foi linda.
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