Tânia Alves sempre teve que se dividir entre as atividades de atriz e cantora e até hoje não consegue dizer qual dos ofícios prefere. Mas segunda e terça-feira, às 19h30m, é a cantora que sobe ao palco do Teatro Rival para homenagear a grande amiga Emilinha Borba, além de Marlene, Linda e Dircinha Batista, Herivelto Martins, Dorival Caymmi, Dalva de Oliveira e outros no show "Cantando a Era de Ouro do Rádio".
Como você se divide entre a cantora e a atriz? Hoje você é mais uma coisa que outra?
TÂNIA ALVES: A minha agenda é uma loucura, uma gincana. Tento conciliar, mas nem sempre posso fazer tudo. Escolho o que me apaixona mais, seja em cinema, teatro, televisão ou música. Mas as duas coisas estão na minha essência. Nasci com esses dois dons e agradeço todo dia a papai do céu. Demorei a assumir minha profissão porque a família foi muito contra. Meus pais não admitiam a vida de artista. Na verdade nem sei o que faço mais... Estou fazendo shows, viajando com a peça "Monólogos da vagina", captando verba para trazer o musical "Tieta do agreste" para o Rio. Ufa! Comecei em teatro musical, ou seja, fazendo as duas coisas e ainda dançando. Isso sem falar no meu spa, o Maria Bonita, meu projeto de vida que completou 20 anos.
O seu show é sobre a Era do Rádio e suas grandes estrelas. Qual a sua relação com o veículo? O que você mais gostava de ouvir?
TÂNIA: Eu ouvia muito a Rádio Tamoyo quando criança. Gostava do programa "Músicas na passarela". Quando cresci um pouco mais, ligava para lá para pedir músicas. Mas, antes disso, com 4 anos, meu pai me ensinou violão, e eu aprendia aquelas canções de dor de cotovelo para tocar com ele. Só quando veio a bossa nova é que houve uma cisão entre a gente. Peguei o final desse período. Ouvi muito Angela Maria, Elizeth e Maysa na Nacional.
Qual o repertório do show? Com qual canção você se emociona mais?
TÂNIA: O repertório é uma homenagem a esses artistas e compositores. Muitas das músicas do show, eu gravei na minha coleção de boleros. Mas tem muito samba, samba-canção. E uma homenagem especial a Emilinha. O Flávio Mendes, que faz a direção musical, me ajudou nessa parte. Mas muito pouca coisa, eu não conhecia de criança. Interpreto, por exemplo, "Se queres saber", que foi lançada pela Emilinha e regravada depois pela Nana Caymmi, de quem eu também sou fã; "Carinhoso", de Pixinguinha e Braguinha; "Último desejo", de Noel Rosa e "Devolvi", um grande sucesso da carreira de Núbia Lafayette.
Então você é Emilinista...
TÂNIA: Trabalhei com a Marlene na "Ópera do Malandro". Ela fazia a minha mãe. Mas com a Emilinha eu tinha uma relação pessoal. Viajei com ela e o Dussek pelo Projeto Pixinguinha, e nos tornamos muito amigas. A segunda parte do show é uma homenagem a ela. Canto as marchinhas mas também músicas românticas e baiões de seu repertório. Mas vai acabar em um grande carnaval. O fã-clube dela me ajudou muito, me emprestou acessórios. Mas não interpreto a personagem.
O Globo online - 21/02/10
Como você se divide entre a cantora e a atriz? Hoje você é mais uma coisa que outra?
TÂNIA ALVES: A minha agenda é uma loucura, uma gincana. Tento conciliar, mas nem sempre posso fazer tudo. Escolho o que me apaixona mais, seja em cinema, teatro, televisão ou música. Mas as duas coisas estão na minha essência. Nasci com esses dois dons e agradeço todo dia a papai do céu. Demorei a assumir minha profissão porque a família foi muito contra. Meus pais não admitiam a vida de artista. Na verdade nem sei o que faço mais... Estou fazendo shows, viajando com a peça "Monólogos da vagina", captando verba para trazer o musical "Tieta do agreste" para o Rio. Ufa! Comecei em teatro musical, ou seja, fazendo as duas coisas e ainda dançando. Isso sem falar no meu spa, o Maria Bonita, meu projeto de vida que completou 20 anos.
O seu show é sobre a Era do Rádio e suas grandes estrelas. Qual a sua relação com o veículo? O que você mais gostava de ouvir?
TÂNIA: Eu ouvia muito a Rádio Tamoyo quando criança. Gostava do programa "Músicas na passarela". Quando cresci um pouco mais, ligava para lá para pedir músicas. Mas, antes disso, com 4 anos, meu pai me ensinou violão, e eu aprendia aquelas canções de dor de cotovelo para tocar com ele. Só quando veio a bossa nova é que houve uma cisão entre a gente. Peguei o final desse período. Ouvi muito Angela Maria, Elizeth e Maysa na Nacional.
Qual o repertório do show? Com qual canção você se emociona mais?
TÂNIA: O repertório é uma homenagem a esses artistas e compositores. Muitas das músicas do show, eu gravei na minha coleção de boleros. Mas tem muito samba, samba-canção. E uma homenagem especial a Emilinha. O Flávio Mendes, que faz a direção musical, me ajudou nessa parte. Mas muito pouca coisa, eu não conhecia de criança. Interpreto, por exemplo, "Se queres saber", que foi lançada pela Emilinha e regravada depois pela Nana Caymmi, de quem eu também sou fã; "Carinhoso", de Pixinguinha e Braguinha; "Último desejo", de Noel Rosa e "Devolvi", um grande sucesso da carreira de Núbia Lafayette.
Então você é Emilinista...
TÂNIA: Trabalhei com a Marlene na "Ópera do Malandro". Ela fazia a minha mãe. Mas com a Emilinha eu tinha uma relação pessoal. Viajei com ela e o Dussek pelo Projeto Pixinguinha, e nos tornamos muito amigas. A segunda parte do show é uma homenagem a ela. Canto as marchinhas mas também músicas românticas e baiões de seu repertório. Mas vai acabar em um grande carnaval. O fã-clube dela me ajudou muito, me emprestou acessórios. Mas não interpreto a personagem.
O Globo online - 21/02/10
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