Tania Alves é uma das cantrizes brasileiras que mais atua nas duas áreas artísticas em que trabalha, participando de peças de teatro, shows, filmes, novelas e especiais de TV, além de gravar Cds e DVDs.
Ao contrário do que muitos pensam, sua carreira não teve início com a minissérie “Lampião e Maria Bonita”, exibida pela TV Globo em 1982. Antes disso, ela já havia trabalhado em vários musicais de teatro e filmes.
Cronologia Tania Alves
Anos 50
12/09/1953:
Nasce Tania Maria Rego Alves no Rio de Janeiro (RJ). Carioca de Copacabana, morava em frente à Rua Prado Júnior, esquina das avenidas Princesa Isabel e Nossa Senhora de Copacabana. Filha do pernambucano Ubirajara Motta Alves e da carioca Yolanda Rego Motta Alves.
Anos 60
1963:
Nascida em uma família de classe média, Tania sempre esteve ligada à música. Seu pai tocava vários instrumentos e gostava de levá-la para saraus e serestas. Com apenas 10 anos, Tania já era formada em acordeom, tão aplicada que podia dar aulas, embora o que mais quisesse da vida era ser bailarina, o que o pai reprovava veementemente. Nesta fase da infância se apresentava em clubes e programas de televisão tocando com os outros alunos da Escola de Acordeon Professor George Brass. Costumava imitar a cantora Brenda Lee cantando 'Jambalaya', tocando e dançando.
Meados Anos 60:
Como o pai de Tania trabalhou em determinada época em uma empresa alemã, ela foi estudar este idioma no Instituto Cultural Brasil Alemanha (atual Instituto Goethe), onde entrou em contato com a música erudita. Teve aulas de canto lírico com as professoras Fátima Alegria e Charlotte Lehmann – foi com elas que começou a desenvolver a voz de soprano - , e fez curso de música barroca, além de participar do coral. No Instituto, ela cantava Liszt, Schumann, Häendel e Bach. Integrou o Grupo Musicantata, juntamente com José Carlos Gondim, Eduardo Rosa, Nazaré Silvério, que também integravam o Coral do Cultural Brasil-Alemanha, sob a direção da soprano Fátima Alegria.
Na UFF, ensaiando com o Grupo Musicantata, Tania conheceu nomes como Imara Reis e Tonico Pereira, com quem trabalharia pouco depois nos espetáculos de Luiz Mendonça.
Logo depois ela ingressaria na Faculdade de Letras, onde chegou a fazer um teste para o espetáculo “As Incelenças”, no teatro amador da faculdade.
A falta de identificação com o conteúdo das matérias e a repressão política da época fizeram com que Tania abandonasse o curso e viajasse para a Bahia, onde se casou com um artista plástico, pai de sua filha, a atriz Gabriela Alves.
Teatro
Ao trabalhar com dublagem, nos anos 70, Tania conheceu a dubladora Ilmara Rodrigues, que a ajudou a conseguir seu primeiro papel, numa peça infantil: “O Rapto das Cebolinhas”. Nesta peça ela conheceu o ator Tonico Pereira e, através dele, chegou ao diretor Luís Mendonça (1931 – 1995). Ele ensaiava naquele momento “As Incelenças”, a mesma peça que Tânia fizera na faculdade.
“Foi com ele que aprendi a mexer os quadris, a soltar a voz, a perder a postura germânica adquirida nas aulas de canto lírico”, contou ela mais tarde em uma entrevista.
Com o grupo de Mendonça, o Chegança, ela viajou o Brasil todo trabalhando ao lado de nomes como Elba Ramalho, Tonico Pereira, Imara Reis e até Madame Satã.
Por sua atuação em “Viva o Cordão Encarnado” e “Lampião no Inferno”, ganhou o Prêmio Governador do Estado, como revelação.
À convite do Grupo Teatro da Cidade de Santo André, Tania atuou em “Mumu, a Vaca Metafísica”, que foi escolhido como o melhor espetáculo do ano em São Paulo.
Em 1979, Tânia foi convidada a integrar o elenco da montagem paulista de “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, no papel de Terezinha (que foi vivida por Marieta Severo no Rio). Sobre sua atuação escreveu o crítico Sábato Magaldi no Jornal da Tarde de 31/10/79: "(...)Tânia Alves - uma das poucas atrizes brasileiras que se recomendam naturalmente para o gênero - valoriza a malícia do papel e canta com bonito timbre..." Já Jefferson del Rios escreveu na Folha de São Paulo em 02/11/79: "Tânia Alves empenha graça e sensualidade no seu papel".
Em 1992, Tania e Pedro Paulo Rangel estrelaram "Detalhes tão Pequenos de Nós Dois", uma comédia romântica escrita e dirigida por Felipe Pinheiro. No espetáculo, Pedro Paulo vivia um ermitão urbano e Tania uma empregada nordestina apaixonada pelo repertório de Roberto Carlos. "Um encontro tragicômico de duas solidões", como definiu o autor à época. A peça marcou a volta de Tania ao teatro após mais de 10 anos. Segundo a crítica de O Globo, Barbara Heliodora, "Em Detalhes tão Pequenos de Nós Dois o mais significativo é sua carga de alegria. Tânia Alves revela-se uma comediante muito agradável".
Em 13 de setembro de 2002, Tania estreou a peça "E Daí, Isadora?", de Eliza Maciel e Paulo Cesar Feital, e direção de Bibi Ferreira. Tania dividiu a cena com Jalusa Barcellos. O espetáculo estreou no Teatro Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. A cenografia foi assinada por Cláudio Tovar, a luz por Aurélio de Simone e a direção musical por Paulo Cesar Feital e Wilson Nunes.
Em seguida, ela foi uma das várias atrizes que participaram de "Os Monólogos da Vagina", texto da dramaturga Eve Ensler que estreou em 1996 no circuito off-Broadway de Nova York. A peça foi trazida para o Brasil em 2001 pelos atores e produtores Cássio de Souza e Vera Setta, e ganhou adaptação de Miguel Falabella, que também assinou a direção.
Em 2007, Tania volta aos palcos no musical "Tieta do Agreste" (ver trabalhos recentes).
Cinema
Em 1977, Tania fez sua estreia em cinema, atuando em dois filmes: Em “Morte e Vida Severina”, com direção de Zelito Viana, ela cantou no número “Funeral de um Lavrador” e fez uma das ciganas ao lado de Elba Ramalho, então sua companheira do grupo de teatro de Luiz Mendonça. Em "Emanuelle Tropical", de José Marreco, ela atuou ao lado de Monique Lafond e Selma Egrei.
Em 1980, Tania participou de “Cabaret Mineiro”, com direção de Carlos Alberto Prates Correia. No filme, ela interpretou uma dançarina espanhola (a dançarina espanhola de Montes Claros) e cantou em três cenas. Sua atuação lhe valeu o Prêmio de Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado de 1981.
Em 1981, Tania viveu a prostituta Penélope no filme “O Olho Mágico do Amor”, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins, e considerado um expoente do cinema paulista de vanguarda dos anos 80.
Em 1983, Tania apareceu nas telas de cinema em nada mais que quatro produções.
Ela voltou a trabalhar em um filme de José Antônio Garcia e Ícaro Martins: “Onda Nova”, ao lado de nomes como Regina Case, Caetano Veloso, Cida Moreira e Carla Camuratti.
Já por sua interpretação da poeta feminista Anayde Beiriz de “Parahyba Mulher Macho”, filme de Tizuka Yamazaki, ganhou vários prêmios, como os de melhor atriz do Festival de Cartagena (Colômbia) e do Festival Internacional Novo Cinema Latino-Americano de Havana (Cuba).
Em "O Mágico e o Delegado", de Fernando Coni Campos, Don Velásquez (Nelson Xavier) e sua partner Paloma (Tania Alves) chegam a uma pequena cidade do interior do Bahia para apresentar um espetáculo de variedades, com números de mágicas e de canto e dança. O filme tem fotografia assinada por Mário Carneiro e música por Nelson Jacobina.
Também em 1983, Tania voltou a viver Maria Bonita no filme “O Cangaceiro Trapalhão”, com Os Trapalhões, e direção de Daniel Filho.
Em 1984, Tania participou da produção italiana "Sole Nudo", de Tonino Cervi.
Em 1998, Tania participa de "A Hora Mágica", filme lançado no Festival de Brasília. Dirigido por Guilherme de Almeida Prado, "A Hora Mágica" é uma adaptação do conto Cambio de Luces, de Julio Cortázar, ambientada no Brasil de 1950. Tania interpreta Lilia Cantarelli, uma cantora da Era do Rádio.
TV
Em 1982, Tania estourou no Brasil todo vivendo a protagonista da minissérie “Lampião e Maria Bonita”, ao lado de Nelson Xavier, José Dumont, Roberto Bonfim, Regina Dourado, e outros nomes.
Depois, ela participou de outras minisséries e especiais, como "Órfãos da Terra", "Bandidos da Falange", "Tenda dos Milagres" e "O Compadre de Ogum".
Em 1985, fez sua estreia em novelas, em "Ti Ti Ti", de Cassiano Gabus Mendes. Na trama, ela interpretou Clotilde, secretária (e amante) de Jacques Léclair (Reginaldo Faria), com quem realizava as mais engraçadas fantasias sexuais.
Em 1990, estreou, na TV Manchete, a novela "Pantanal", um sucesso arrebatador que chegou a abalar o tão alicerçado departamento de dramaturgia da TV Globo. Tania participou da primeira fase de "Pantanal", vivendo a jovem Filó, a empregada apaixonada por Zé Leôncio (Paulo Gorgulho, na primeira fase). Na primeira fase da trama, ela contracenou com Ingra Liberato, Carolina Ferraz, Marcos Caruso, Ewerton de Castro, além de Paulo Gorgulho.
Em 1992, Tania Alves voltou à TV Globo com a novela "Pedra sobre Pedra", de Aguinaldo Silva e direção de Paulo Ubiratan geral de Paulo Ubiratan. Na trama, Tania interpretou Lola, moça que trabalhava no Grêmio Recreativo da cidade de Resplendor e era irmã de Sérgio Cabeleira (Osmar Prado) e a favorita de Murilo Pontes (Lima Duarte). No final da novela, ela teve um romance com o português Ernesto (Carlos Daniel), indo embora com ele para Portugal.
Tânia atuou ainda em novelas como "Mandacaru", "Tocaia Grande", "Brida", "Marcas da Paixão", "O Clone" e "Essas Mulheres".
Também na TV, ela fez participações especiais em Armação Ilimitada, Estúdio A... Gildo, Você Decide e A Grande Família, entre outros.
Trabalhos recentes (A partir de 2005)
Em 2005, Tânia integrou o elenco da nova temporada do espetáculo "Os Monólogos da Vagina" e atuou na novela "Essas Mulheres", da Rede Record.
Em 2007, a atriz participou da minissérie "Amazônia - de Galvez a Chico Mendes", de Glória Perez; e protagoniza o musical "Tieta do Agreste".
Em 2008, Tania volta a atuar no sucesso "Os Monólogos da Vagina".
Em 2009, Tania retoma a temporada de "Tieta do Agreste", apresentando-se em São Paulo e em várias cidades do país.
Ao contrário do que muitos pensam, sua carreira não teve início com a minissérie “Lampião e Maria Bonita”, exibida pela TV Globo em 1982. Antes disso, ela já havia trabalhado em vários musicais de teatro e filmes.
Cronologia Tania Alves
Anos 50
12/09/1953:
Nasce Tania Maria Rego Alves no Rio de Janeiro (RJ). Carioca de Copacabana, morava em frente à Rua Prado Júnior, esquina das avenidas Princesa Isabel e Nossa Senhora de Copacabana. Filha do pernambucano Ubirajara Motta Alves e da carioca Yolanda Rego Motta Alves.
Anos 60
1963:
Nascida em uma família de classe média, Tania sempre esteve ligada à música. Seu pai tocava vários instrumentos e gostava de levá-la para saraus e serestas. Com apenas 10 anos, Tania já era formada em acordeom, tão aplicada que podia dar aulas, embora o que mais quisesse da vida era ser bailarina, o que o pai reprovava veementemente. Nesta fase da infância se apresentava em clubes e programas de televisão tocando com os outros alunos da Escola de Acordeon Professor George Brass. Costumava imitar a cantora Brenda Lee cantando 'Jambalaya', tocando e dançando.
Como o pai de Tania trabalhou em determinada época em uma empresa alemã, ela foi estudar este idioma no Instituto Cultural Brasil Alemanha (atual Instituto Goethe), onde entrou em contato com a música erudita. Teve aulas de canto lírico com as professoras Fátima Alegria e Charlotte Lehmann – foi com elas que começou a desenvolver a voz de soprano - , e fez curso de música barroca, além de participar do coral. No Instituto, ela cantava Liszt, Schumann, Häendel e Bach. Integrou o Grupo Musicantata, juntamente com José Carlos Gondim, Eduardo Rosa, Nazaré Silvério, que também integravam o Coral do Cultural Brasil-Alemanha, sob a direção da soprano Fátima Alegria.
Na UFF, ensaiando com o Grupo Musicantata, Tania conheceu nomes como Imara Reis e Tonico Pereira, com quem trabalharia pouco depois nos espetáculos de Luiz Mendonça.
Logo depois ela ingressaria na Faculdade de Letras, onde chegou a fazer um teste para o espetáculo “As Incelenças”, no teatro amador da faculdade.
A falta de identificação com o conteúdo das matérias e a repressão política da época fizeram com que Tania abandonasse o curso e viajasse para a Bahia, onde se casou com um artista plástico, pai de sua filha, a atriz Gabriela Alves.
Teatro
Ao trabalhar com dublagem, nos anos 70, Tania conheceu a dubladora Ilmara Rodrigues, que a ajudou a conseguir seu primeiro papel, numa peça infantil: “O Rapto das Cebolinhas”. Nesta peça ela conheceu o ator Tonico Pereira e, através dele, chegou ao diretor Luís Mendonça (1931 – 1995). Ele ensaiava naquele momento “As Incelenças”, a mesma peça que Tânia fizera na faculdade.
“Foi com ele que aprendi a mexer os quadris, a soltar a voz, a perder a postura germânica adquirida nas aulas de canto lírico”, contou ela mais tarde em uma entrevista.
Com o grupo de Mendonça, o Chegança, ela viajou o Brasil todo trabalhando ao lado de nomes como Elba Ramalho, Tonico Pereira, Imara Reis e até Madame Satã.
Por sua atuação em “Viva o Cordão Encarnado” e “Lampião no Inferno”, ganhou o Prêmio Governador do Estado, como revelação.
À convite do Grupo Teatro da Cidade de Santo André, Tania atuou em “Mumu, a Vaca Metafísica”, que foi escolhido como o melhor espetáculo do ano em São Paulo.
Em 1979, Tânia foi convidada a integrar o elenco da montagem paulista de “Ópera do Malandro”, de Chico Buarque, no papel de Terezinha (que foi vivida por Marieta Severo no Rio). Sobre sua atuação escreveu o crítico Sábato Magaldi no Jornal da Tarde de 31/10/79: "(...)Tânia Alves - uma das poucas atrizes brasileiras que se recomendam naturalmente para o gênero - valoriza a malícia do papel e canta com bonito timbre..." Já Jefferson del Rios escreveu na Folha de São Paulo em 02/11/79: "Tânia Alves empenha graça e sensualidade no seu papel".
Em 1992, Tania e Pedro Paulo Rangel estrelaram "Detalhes tão Pequenos de Nós Dois", uma comédia romântica escrita e dirigida por Felipe Pinheiro. No espetáculo, Pedro Paulo vivia um ermitão urbano e Tania uma empregada nordestina apaixonada pelo repertório de Roberto Carlos. "Um encontro tragicômico de duas solidões", como definiu o autor à época. A peça marcou a volta de Tania ao teatro após mais de 10 anos. Segundo a crítica de O Globo, Barbara Heliodora, "Em Detalhes tão Pequenos de Nós Dois o mais significativo é sua carga de alegria. Tânia Alves revela-se uma comediante muito agradável".
Em 13 de setembro de 2002, Tania estreou a peça "E Daí, Isadora?", de Eliza Maciel e Paulo Cesar Feital, e direção de Bibi Ferreira. Tania dividiu a cena com Jalusa Barcellos. O espetáculo estreou no Teatro Villa-Lobos, no Rio de Janeiro. A cenografia foi assinada por Cláudio Tovar, a luz por Aurélio de Simone e a direção musical por Paulo Cesar Feital e Wilson Nunes.
Em seguida, ela foi uma das várias atrizes que participaram de "Os Monólogos da Vagina", texto da dramaturga Eve Ensler que estreou em 1996 no circuito off-Broadway de Nova York. A peça foi trazida para o Brasil em 2001 pelos atores e produtores Cássio de Souza e Vera Setta, e ganhou adaptação de Miguel Falabella, que também assinou a direção.
Em 2007, Tania volta aos palcos no musical "Tieta do Agreste" (ver trabalhos recentes).
Cinema
Em 1977, Tania fez sua estreia em cinema, atuando em dois filmes: Em “Morte e Vida Severina”, com direção de Zelito Viana, ela cantou no número “Funeral de um Lavrador” e fez uma das ciganas ao lado de Elba Ramalho, então sua companheira do grupo de teatro de Luiz Mendonça. Em "Emanuelle Tropical", de José Marreco, ela atuou ao lado de Monique Lafond e Selma Egrei.
Em 1980, Tania participou de “Cabaret Mineiro”, com direção de Carlos Alberto Prates Correia. No filme, ela interpretou uma dançarina espanhola (a dançarina espanhola de Montes Claros) e cantou em três cenas. Sua atuação lhe valeu o Prêmio de Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado de 1981.
Em 1981, Tania viveu a prostituta Penélope no filme “O Olho Mágico do Amor”, de José Antônio Garcia e Ícaro Martins, e considerado um expoente do cinema paulista de vanguarda dos anos 80.
Em 1983, Tania apareceu nas telas de cinema em nada mais que quatro produções.
Ela voltou a trabalhar em um filme de José Antônio Garcia e Ícaro Martins: “Onda Nova”, ao lado de nomes como Regina Case, Caetano Veloso, Cida Moreira e Carla Camuratti.
Já por sua interpretação da poeta feminista Anayde Beiriz de “Parahyba Mulher Macho”, filme de Tizuka Yamazaki, ganhou vários prêmios, como os de melhor atriz do Festival de Cartagena (Colômbia) e do Festival Internacional Novo Cinema Latino-Americano de Havana (Cuba).
Em "O Mágico e o Delegado", de Fernando Coni Campos, Don Velásquez (Nelson Xavier) e sua partner Paloma (Tania Alves) chegam a uma pequena cidade do interior do Bahia para apresentar um espetáculo de variedades, com números de mágicas e de canto e dança. O filme tem fotografia assinada por Mário Carneiro e música por Nelson Jacobina.
Também em 1983, Tania voltou a viver Maria Bonita no filme “O Cangaceiro Trapalhão”, com Os Trapalhões, e direção de Daniel Filho.
Em 1984, Tania participou da produção italiana "Sole Nudo", de Tonino Cervi.
Em 1998, Tania participa de "A Hora Mágica", filme lançado no Festival de Brasília. Dirigido por Guilherme de Almeida Prado, "A Hora Mágica" é uma adaptação do conto Cambio de Luces, de Julio Cortázar, ambientada no Brasil de 1950. Tania interpreta Lilia Cantarelli, uma cantora da Era do Rádio.
TV
Em 1982, Tania estourou no Brasil todo vivendo a protagonista da minissérie “Lampião e Maria Bonita”, ao lado de Nelson Xavier, José Dumont, Roberto Bonfim, Regina Dourado, e outros nomes.
Depois, ela participou de outras minisséries e especiais, como "Órfãos da Terra", "Bandidos da Falange", "Tenda dos Milagres" e "O Compadre de Ogum".
Em 1985, fez sua estreia em novelas, em "Ti Ti Ti", de Cassiano Gabus Mendes. Na trama, ela interpretou Clotilde, secretária (e amante) de Jacques Léclair (Reginaldo Faria), com quem realizava as mais engraçadas fantasias sexuais.
Em 1990, estreou, na TV Manchete, a novela "Pantanal", um sucesso arrebatador que chegou a abalar o tão alicerçado departamento de dramaturgia da TV Globo. Tania participou da primeira fase de "Pantanal", vivendo a jovem Filó, a empregada apaixonada por Zé Leôncio (Paulo Gorgulho, na primeira fase). Na primeira fase da trama, ela contracenou com Ingra Liberato, Carolina Ferraz, Marcos Caruso, Ewerton de Castro, além de Paulo Gorgulho.
Em 1992, Tania Alves voltou à TV Globo com a novela "Pedra sobre Pedra", de Aguinaldo Silva e direção de Paulo Ubiratan geral de Paulo Ubiratan. Na trama, Tania interpretou Lola, moça que trabalhava no Grêmio Recreativo da cidade de Resplendor e era irmã de Sérgio Cabeleira (Osmar Prado) e a favorita de Murilo Pontes (Lima Duarte). No final da novela, ela teve um romance com o português Ernesto (Carlos Daniel), indo embora com ele para Portugal.
Tânia atuou ainda em novelas como "Mandacaru", "Tocaia Grande", "Brida", "Marcas da Paixão", "O Clone" e "Essas Mulheres".
Também na TV, ela fez participações especiais em Armação Ilimitada, Estúdio A... Gildo, Você Decide e A Grande Família, entre outros.
Trabalhos recentes (A partir de 2005)
Em 2005, Tânia integrou o elenco da nova temporada do espetáculo "Os Monólogos da Vagina" e atuou na novela "Essas Mulheres", da Rede Record.
Em 2007, a atriz participou da minissérie "Amazônia - de Galvez a Chico Mendes", de Glória Perez; e protagoniza o musical "Tieta do Agreste".
Em 2008, Tania volta a atuar no sucesso "Os Monólogos da Vagina".
Em 2009, Tania retoma a temporada de "Tieta do Agreste", apresentando-se em São Paulo e em várias cidades do país.
Este site é nota dez, perfeito e comleto, gostaria se fosse possivel o site "As cantrizes" postar alguma matéria sobre o filme "A república dos anjos" em que Tânia Alves participou.
ResponderExcluirExelente documentário ,amor Tânia alves e a pensar de ter 13anos já assisti todos seus trabalhos é amei ,o que mais gostei foi da minicerie lampião e maria bonita ,é ela também fez o papel de maria bonita em o o cangaceiro trapalhão te amor Tânia bjs..
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