Em 1977, Tania Alves participou da série de shows "Tropicana" (também chamado de Discotèque Tropicana), uma imensa discoteca criada pelo jornalista, compositor e produtor musical Nelson Motta abrigada no Canecão e que funcionava sextas, sábados e domingos.
A boate apresentava a Tropicana Band, que era liderada pelo cantor Fabio e tinha como coristas Elba Ramalho, Tania Alves, Diana Estrela e Dyrce Morais. Eles faziam duas entradas por noite e apresentavam o melhor do repertório brasileiro dançante, com muito soul e batucadas latinas.
"(...) Eu não queria fazer uma discoteca como o Dancing Days e todas as outras, tocando discomusic, copiando as americanas. Queria uma diferente, com música latina e decoração tropical,
com uma big band de 20 músicos regida por Guto Graça
Mello
tocando para dançar um repertório de sabor latino. Salsas e
merengues cantados e dançados por duas crooners
animadíssimas, vestidas de rumbeiras num cenário cheio de
palmeiras, frutas e flores, duas jovens atrizes que cantavam muito
bem e tinham pernas sensacionais, Tânia Alves e Elba
Ramalho.
Era o Tropicana.
A temporada durou quatro meses e todas as sextas e
sábados as equipes de montagem do Canecão iam à loucura,
tirando centenas de mesas e cadeiras e, em uma hora,
transformando a casa de shows numa discoteca. O Tropicana era
uma floresta de palmeiras e plantas tropicais, com paredes
cobertas por estamparias de frutas e exuberante cenografia florida
no palco", lembrou Nelson Motta em seu livro "Noites Tropicais".
Apesar de sua duração fugaz, motivada por questões contratuais, em termos de espaço, ambientação e, principalmente, de sonorização, a TROPICANA foi considerada uma das melhores discotecas que o Rio já teve, e deixou muita saudade.
Fontes de Consulta:
Página Elba Ramalho [Fãs] - Facebook
"Noites Tropicais - Solos, Improvisos e Memórias Musicais" - Nelson Motta
Acervo Comunidade Tropicana Discoteca - Orkut
Acervo Site As Cantrizes
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